Velhos tempos eram aqueles ao sabor da pimenta malagueta que temperava a boca depois de um pedaço de palavrão, porque escutas biônicas e leitores de pensamentos são itens de série que historicamente acompanham as mães desde suas saídas das maternidades.
Naquela época, ficar sozinho no quarto, não assistir televisão ou ter que abraçar alguém com quem havíamos acabado de brigar, eram as mais severas entre todas as punições, porque implicavam em não poder brincar na rua ou perder os episódios inéditos daquele desenho preferido.
Hoje as necessidades mudaram e aquilo que era castigo já não mais é. As crianças já compram salgadinhos ou mesmo chicletes com sabor de pimenta e tortura é ter que assistir televisão ou não dispor de um espaço onde se possa ficar sozinho para exercer o direito à privacidade.
Os tempos são mesmo outros, e uma vez que bater não educa e que conversar nem sempre basta, daqui para frente já podemos pensar em termos de castigos para aqueles que ainda virão. E foi exatamente isto o que Seane Melo e eu nos pusemos a fazer e, dentre tantas ideias, seguem algumas:
Mãe
Menina(o), vá para a rua brincar com os meninos, essa semana tu estás de castigo, nada de Twitter, Orkut ou Facebook.
Filha(o)
E os meus amigos?
Mãe
Ora! É por conta dessa tua mau criação que passada esta semana tu terás somente 1600 caracteres para escrever recados. E se quiseres!
Filha(o)
Mas isso não dá nem pra...
Mãe
Mas, sem mais! Vou desinstalar esse emulador do PC, se quiseres jogar vais ter que usar o Playstation!
Filha(o)
Não, mamãe, Playstation, não! Prometo que me comporto.
Naquela época, ficar sozinho no quarto, não assistir televisão ou ter que abraçar alguém com quem havíamos acabado de brigar, eram as mais severas entre todas as punições, porque implicavam em não poder brincar na rua ou perder os episódios inéditos daquele desenho preferido.
Hoje as necessidades mudaram e aquilo que era castigo já não mais é. As crianças já compram salgadinhos ou mesmo chicletes com sabor de pimenta e tortura é ter que assistir televisão ou não dispor de um espaço onde se possa ficar sozinho para exercer o direito à privacidade.
Os tempos são mesmo outros, e uma vez que bater não educa e que conversar nem sempre basta, daqui para frente já podemos pensar em termos de castigos para aqueles que ainda virão. E foi exatamente isto o que Seane Melo e eu nos pusemos a fazer e, dentre tantas ideias, seguem algumas:
Mãe
Menina(o), vá para a rua brincar com os meninos, essa semana tu estás de castigo, nada de Twitter, Orkut ou Facebook.
Filha(o)
E os meus amigos?
Mãe
Ora! É por conta dessa tua mau criação que passada esta semana tu terás somente 1600 caracteres para escrever recados. E se quiseres!
Filha(o)
Mas isso não dá nem pra...
Mãe
Mas, sem mais! Vou desinstalar esse emulador do PC, se quiseres jogar vais ter que usar o Playstation!
Filha(o)
Não, mamãe, Playstation, não! Prometo que me comporto.