Pensamentos, livros, poesias, músicas, trabalhos, lutas sociais, detalhes e companhias, a família, as instituições, sentimentos como o amor, a situação política de um país e a vontade de organização para a transformação ou manutenção de uma determinada ordem dizem muito sobre nossa felicidade ou sobre a necessidade de refletir sobre ela.
Pensando em gerar essa entre outras reflexões, no verão da Paris de 1960, Edgar Morim e Jean Rouche puseram nas ruas a ideia da enquete que visava saber sobre a felicidade das pessoas. As respostas de estudantes, operários, imigrantes entre outros, dadas ao questionamento aparentemente simples, expressam suas concepções sobre a vida, a política e o cotidiano.
Da cabeça para as ruas, a ideia fez-se imagem e do conjunto dos depoimentos e das alegrias e, principalmente, angustias neles refletidas, viu-se surgir um retrato social composto por personagens reais da vida cotidiana. Com a exposição das filmagens e da identificação da crise entre verdade e ficção, dava-se início ao cinema verdade com o documentário Chronique D'Un Été.
Em Crônica de um verão, é fácil identificar-se com os conflitos e angustias expressadas por aqueles que constroem com suas próprias narrativas a história documentada. Para além desta ou daquela concepção, é possível concluir o quanto determinadas questões podem ter maior ou menor relevância em se tratando da felicidade de alguém.
Sobre a felicidade, pensamentos de Marx, livros de Saramago, poesias de Iasi, músicas de Marisa e Zeca, um trabalho que traga prazer, o bem estar em família, alguém que te tenha saudades e que sinta alegria com tua surpresa ou tua companhia, um cão que festeje tua volta, amigos que discutam qualquer coisa e política e camaradas para construí-la, tudo isso diz sobre a minha.
E você, é feliz?
Pensando em gerar essa entre outras reflexões, no verão da Paris de 1960, Edgar Morim e Jean Rouche puseram nas ruas a ideia da enquete que visava saber sobre a felicidade das pessoas. As respostas de estudantes, operários, imigrantes entre outros, dadas ao questionamento aparentemente simples, expressam suas concepções sobre a vida, a política e o cotidiano.
Da cabeça para as ruas, a ideia fez-se imagem e do conjunto dos depoimentos e das alegrias e, principalmente, angustias neles refletidas, viu-se surgir um retrato social composto por personagens reais da vida cotidiana. Com a exposição das filmagens e da identificação da crise entre verdade e ficção, dava-se início ao cinema verdade com o documentário Chronique D'Un Été.
Em Crônica de um verão, é fácil identificar-se com os conflitos e angustias expressadas por aqueles que constroem com suas próprias narrativas a história documentada. Para além desta ou daquela concepção, é possível concluir o quanto determinadas questões podem ter maior ou menor relevância em se tratando da felicidade de alguém.
Sobre a felicidade, pensamentos de Marx, livros de Saramago, poesias de Iasi, músicas de Marisa e Zeca, um trabalho que traga prazer, o bem estar em família, alguém que te tenha saudades e que sinta alegria com tua surpresa ou tua companhia, um cão que festeje tua volta, amigos que discutam qualquer coisa e política e camaradas para construí-la, tudo isso diz sobre a minha.
E você, é feliz?
9 comentários:
Se eu sou feliz?! Te digo que sou sim...e te digo mais, boa parte das vezes divido essa felicidade ctg, ou pra ser melhor ainda, tu faz com q eu me sinta feliz! xD
[pitel]
felicidade?
É um pastel de goiabada e queijo
comido numa caminhada por ruas vazias
numa noite meio fresca, meio fria.
....................
Essa é a minha receita de felicidade!
Uma boa semana!
Que pergunta difícil... eheheh!
Eu já fui bem mais infeliz do que sou hoje em dia... Se comparar minha vida com a que eu tinha há uns quinze anos atrás. Sou bem feliz! Mas ainda falta, sempre falta algo, é do ser humano estar sempre buscando... No momento problemas de saúde me deixam menos feliz... rs... Mais pra frente outro fator estará alterando e assim segue a vida...
Mas uma coisa é certa. Eu estou satisfeita com a vida que tenho hoje!
Obrigada pela sua força lá no meu blog! Foi muito importante!
Beijocas
Numa aula de um professor inesquecível, em tempos de Ensino Médio, ele afirmou que felicidade é momento. Acredito nisso. E quando não tenho um momento prontinho, eu crio. E por que não? O que não dá é para viver de colcha de retalho, reparando e emendando angústias com coisas sem importância, não é mesmo? Não é feliz quem remenda. É feliz quem encomenda. A felicidade pode até demorar, mas sempre chega na hora precisa.
e é bem assim...
se não podemos ter "a felicidade" [essa plena que todos estão procurando] é bem certo que tenhamos doses homeopáticas dela...
uma dose aqui, outra dose ali...
uma dose com esperança, outra com carinho, outra dose com paixão..
as doses que vem com os debates, com as conversas que parecem sem importância alguma para uns outros.
uma dose que vem junto com um jornalzinho, com uma companhia...
é saber ver.
é se permitir sentir
todas as pequenas grandes coisas.
felicidade.
haha! tem pitel comentando por aqui é? xD
Camila,texto bom para reflexão.
Eu diria que sou feliz enquanto sou livre. A liberdade é minha maior felicidade... Não saberia viver sem ela.
Grande abraço!
Não conheço o documentário. Mas sou uma pessoa feliz, sim. Tenho que mais amo do meu lado. Pra quê mais? ;-)
Beijos, Pipoca.
Sabe, acho este questionamento um tanto quanto sem fim. A felicidade depende de um conjunto de coisas muito maiores do que nosso entendimento. Sermos felizes é resultado de experiencias, e momentos que são acumulados ao longo da vida, então fica dificil. As vezes estamos felizes, as vezes não.. Mas só vamos saber se realmente fomos depois de um tempo e de uma boa carga de experiencias.
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